quinta-feira, 16 de julho de 2009

Da absurda necessidade de ser

Céus! Só hoje quando me cobraram o link do blog é que me dei conta de que não tinha escrito por aqui nenhuma vez esse ano! E olha que já estamos em julho, beirando agosto de Deus! Acho que não escrevi antes porque não deu tempo e, mesmo que eu o tivesse tido, não deu vontade. Mesmo! Ando num caso de intensidade com a vida e ela tem me sugado ao máximo.

Esse semestre que passou foi intenso demais... Tanta coisa aconteceu que não caberia metade dos acontecidos nesse post, nem que eu resumisse tudo a pequenas palavras.
O fato é que eu ando brincando de viver. De novo! Ando flertando com a vida sobre a minha própria e cruel necessidade de vivê-la. E tem sido bom! Dia desses eu quase explodi de “felicite-aguda”, conhece? Aquela que vem sem causa nem motivo, invade nossa casa e deixa a gente rindo à toa, feito criança boba que acaba de fazer aniversário. Sabe?

As coisas vão muito bem, obrigado. Entre a possibilidade de ser feliz e a realização das minhas vontades tem ocorrido um encontro mágico e isso tem me deixado bem. Ando experimentando de novo o gosto de mel na boca e o frio na barriga com medo do desconhecido. Aliás, desconhecido tem sido a palavra chave nos últimos tempos. O mais estranho é que estou conhecendo coisas que eu já conhecia mas tinha esquecido. Tô achando isso bonito! É bom conhecer coisas conhecidas que a gente esquece que conhecia, dá uma vontade de viver dentro da gente!

E é isso que tem me dominado a cada dia: vontade de viver, vontade de ser! Semana retrasada atravessei a Av. Paulista inteira cantando Cazuza, da Brigadeiro à Consolação “é que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano...” Estranho como as pessoas ainda se assustam quando vêem gente feliz... Gente feliz e cantando então, assusta mais ainda.

Mas eu precisava dizer que amava... que me amava... que amava a vida... que amava quem já amei... que amava quem eu ainda ia amar... que amava... Ando amando em mim, a própria possibilidade de amar!

E tem sido muito bom.

5 comentários:

Gil disse...

E o blog ressuscita! Que bom saber que o pulso ainda pulsa.
Também tenho cantado na rua, sozinho, olhando o mundo e vendo que isso faz a gente se sentir vivo. E danem-se os olhares cinzas dos incompreensivos... E a possibilidade de amar sempre é o que nos move. É o que nos faz sermos. Te amo!

camila disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.... que saudade de vc!!! Entrei aqui e tem texto, tem texto do Igor!!!

Adoro gente alegre e imagino vc alegre, grande e feliz e cantando, com aquele seu sorrisão lindo... Ai que bonito!!! Eu tb ando cantando pelas ruas... Ontem atravessei a Paulista pensando... Mas tem dias que tb atravesso cantando e rindo, rindo e cantando. Que saudade de vc, menino querido!

Beijos. Escreva mais e mais e mais.

Eu tb quero dizer que amo vc. Pode? Mais beijos.

jo lie disse...

Posso falar?
Voce é do CARALHO (desculpe por isso, mas acho que foi a melhor maneira de tirar o nó da garganta depois de ler o que voce escreveu). As vezes acordamos mesmo com esta sensaçao de vida, com esta coisa de rir, de se intensificar e espandir. E a isto acho que podemos nominar FELICIDADE existencial (sim, pois se ha crise exitencial, acho que temos o contrario tb)entao se or assim, muitas "felicidades existencias" pra voce... E prabens pela multidao qu existedentro de voce!
Igor voce é do CARALHO
Voce é cada vez mais o nosso prumo.
Te Amo
( e é sincero e é de verdade e é com o coraçao mesmo)

Anônimo disse...

whats up everyone


Just saying hello while I read through the posts


hopefully this is just what im looking for, looks like i have a lot to read.

Felipe Roberto Martins disse...

E é isso que tem me dominado a cada dia: vontade de viver, vontade de ser! Semana retrasada atravessei a Av. Paulista inteira cantando Cazuza, da Brigadeiro à Consolação “é que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano...” Estranho como as pessoas ainda se assustam quando vêem gente feliz... Gente feliz e cantando então, assusta mais ainda.

Mas eu precisava dizer que amava... que me amava... que amava a vida... que amava quem já amei... que amava quem eu ainda ia amar... que amava... Ando amando em mim, a própria possibilidade de amar! by Igor Pushinov

Clichês são vazios ou "vácuos", mas como não existem vazios ou vácuos perfeitos...

"Ninguém foge de seu Destino, o que Deus risca ninguém rabisca..." - "Hilda Furacão" de Roberto Drummond