Céus! Só hoje quando me cobraram o link do blog é que me dei conta de que não tinha escrito por aqui nenhuma vez esse ano! E olha que já estamos em julho, beirando agosto de Deus! Acho que não escrevi antes porque não deu tempo e, mesmo que eu o tivesse tido, não deu vontade. Mesmo! Ando num caso de intensidade com a vida e ela tem me sugado ao máximo.
Esse semestre que passou foi intenso demais... Tanta coisa aconteceu que não caberia metade dos acontecidos nesse post, nem que eu resumisse tudo a pequenas palavras.
O fato é que eu ando brincando de viver. De novo! Ando flertando com a vida sobre a minha própria e cruel necessidade de vivê-la. E tem sido bom! Dia desses eu quase explodi de “felicite-aguda”, conhece? Aquela que vem sem causa nem motivo, invade nossa casa e deixa a gente rindo à toa, feito criança boba que acaba de fazer aniversário. Sabe?
As coisas vão muito bem, obrigado. Entre a possibilidade de ser feliz e a realização das minhas vontades tem ocorrido um encontro mágico e isso tem me deixado bem. Ando experimentando de novo o gosto de mel na boca e o frio na barriga com medo do desconhecido. Aliás, desconhecido tem sido a palavra chave nos últimos tempos. O mais estranho é que estou conhecendo coisas que eu já conhecia mas tinha esquecido. Tô achando isso bonito! É bom conhecer coisas conhecidas que a gente esquece que conhecia, dá uma vontade de viver dentro da gente!
E é isso que tem me dominado a cada dia: vontade de viver, vontade de ser! Semana retrasada atravessei a Av. Paulista inteira cantando Cazuza, da Brigadeiro à Consolação “é que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano...” Estranho como as pessoas ainda se assustam quando vêem gente feliz... Gente feliz e cantando então, assusta mais ainda.
Mas eu precisava dizer que amava... que me amava... que amava a vida... que amava quem já amei... que amava quem eu ainda ia amar... que amava... Ando amando em mim, a própria possibilidade de amar!
E tem sido muito bom.